Apesar da arte romana ter influência das artes etruscas e gregas, os romanos desenvolveram obras mais funcionais e aprimoradas para o dia a dia na arquitetura e também na pintura, escultura, música e literatura.
Durante o Império Romano, nos séculos VIII a. C ao IV d. C, todo o cenário artístico da época ganhou desenvolvimento e estilo próprio devido ao grande investimento das obras publicas, como aquedutos,
pontes, termas, teatros, anfiteatros,  etc.

Na arquitetura, com o desenvolvimento do cimento e a utilização de tijolos, as construções arquitetônicas romanas puderam ganhar mais portentosidade podendo aumentar a altura e a extensão, além de abóbodas esféricas.

Mas as grandes construções serviam também para mostrar o poder econômico e politico.

Arquitetura romana tinha o propósito de refletir o apogeu da civilização romana mas também tinha função social, na medida que mesmo mantendo uma hierarquização das classes sociais, a maioria era de uso
coletivo.

Panteão

O Panteão, é um dos monumentos mais icônicos e influentes da arquitetura romana.

Mural

Detalhe de mural do Quarto Estilo na Casa del Naviglio, Pompeia, mostrando a cena do casamento de Zéfiro e Clóris.

Nas basílicas aconteciam encontros políticos e oficiais e destinavam-se ao comercio e aos atos jurídicos.
Os templos romanos com amplos espaços internos serviam para o povo cultuar e oferecer oferendas aos deuses.
O hábito de frequentar as termas foi criada pelos romanos da capital do Império para reuniões sociais onde aconteciam banhos coletivos.
Os romanos também criaram os aquedutos e sistemas de captação de esgotos para fornecer água limpa as cidades, termas, minerações e agricultura.
Também de origem romana o Circo oferecia corridas de cavalos e jogos circenses para divertimento do povo.
Os teatros romanos com suas arquibancadas a céu aberto produziam vários espetáculos de drama ou comédia.
Os anfiteatros apresentavam as lutas dos gladiadores. O mais conhecido é o Coliseu de Roma. Os lugares eram divididos conforme as classes sociais: o podium para as classe ricas, a meaniana para a classe
média e os pórticos para os plebeus.
Existiam também os arcos de triunfo e as colunas triunfal. Os arcos de triunfo eram para homenagear as
vitorias de imperadores e generais e as coluna de triunfos para honrar a memória de nobres ou posse de novo imperador.
Domus era a moradia da nobreza nos centros urbanos do Império Romano e possuiam vários cômodos, jardim e área para banho.
Já a plebe morava em construções mais simples denominada Insullae.

Coliseu

O Coliseu, um dos monumentos mais conhecidos da Antiga Roma.

Mosaico

Detalhe do Mosaico dos Atores na casa de um poeta trágico em Pompeia.

Na pintura romana o realismo e tridimensionalidade surgem em temas religiosos, mitológicas e da natureza.
Utilizavam a técnica de afresco na decoração de parede dos Domus e dos muros das cidades. A pintura romana valorizava muito os detalhes e representação muito próxima da realidade.

Escultura romana herdou dos gregos a busca pelo belo, mas primando pelo caráter realista mantendo a estrutura física e os traços do rosto do nobre representado, como se pode ver nos bustos romanos.

A essencia do Império Romano era fundamentalmente militar e isso podia ser notado tanto na música como na literatura. A música muito influenciada pela música Grega do período Helenistico, usava vários instrumentos como os aerofones(sopros e orgãos), cordofones(lira) e membranofones(chocalhos, sinos).e cantava as vitórias militares.

O longo período do Império Romano proporcionou a literatura o surgimento de muitos escritores tanto no gênero da prosa desenvolvendo a literatura jurídica, a oratória, a retórica, a história e a filosofia como na poesia desenvolvendo epopeia, o drama, a sátira, a comédia e a tragédia.